Doença de Peyronie
Sobre a importância de procurar auxílio médico para tratar a Doença de Peyronie.
O que é a Doença de Peyronie?
É a fibrose local da túnica albugínea e/ou do tecido conjuntivo areolar situado entre a túnica albugínea e o corpo cavernoso.
Como surge?
Resulta de uma degeneração estrutural multifocal da túnica albugínea do pénis com o surgimento de tecido cicatricial pouco elástico na túnica albugínea e no tecido cavernoso adjacente. Assim sendo a elasticidade fica comprometida e impede que os tecidos se expandam normalmente, dificultando a ereção, pois esses distúrbios provocam distorções na forma e inclinação do pénis.
Porquê e como se dá?
A etiopatogénese da doença de Peyronie é discutível, acredita-se que pode estar relacionada com causas autoimunes devido ao elevado teor de anticorpos antielastínicos que podem ser encontrados no plasma sanguíneo. Outros estudos associam a Doença de Peyronie a uma questão genética ou hereditária.
Traumatismos ou a torção excessiva do pénis ereto são passíveis de gerar hemorragias no espaço localizado sob a túnica albugínea, que posteriormente pode afetar a sua estrutura. Neste caso, as microlesões dos vasos são fechadas pela formação de fibrina, que antecipa a formação das placas. Microtraumatismos podem ocorrer durante a relação sexual e, também, podem haver traumatismos maiores devido a procedimentos cirúrgicos.
Os estágios histologicamente iniciais da doença caraterizam-se pela infiltração inflamatória perivascular dos linfócitos na túnica albugínea e pela formação de tecido conjuntivo entre esta e o corpo cavernoso. Esta fase inflamatória inicial provoca a ativação dos fibroblastos, seguida pela alteração estrutural da túnica albugínea e do tecido adjacente. Verifica-se então o depósito patologicamente excessivo de colagénio, o aumento de concentração da fibrina e a diminuição ou fragmentação das fibras elásticas.
Quais os sintomas?
A Doença de Peyronie manifesta-se em geral, depois dos 50 anos, mas eventualmente acomete homens mais jovens. Os principais sintomas são:
- Dor em 50% a 70 % dos pacientes;
- Curvatura patológica do pénis durante a ereção em 80% a 100 % dos pacientes;
- Disfunção erétil em aproximadamente 30 % dos pacientes;
- Dificuldade ou impossibilidade em realizar a penetração;
- Presença de nódulo palpável.
Tem tratamento?
O tratamento* consiste na realização de terapia laser de baixa intensidade, podendo ser associada a estímulos de pressão negativa, massagem prostática e terapia farmacológica com antibióticos na presença de Prostatite, entre outros.
A terapia a laser de baixa intensidade é recomendada no tratamento da Doença de Peyronie devido aos seus efeitos analgésico, anti-inflamatórios, regenerador e imunomodulador. Já a pressão negativa proporciona um crescimento tanto radial como longitudinal dos tecidos, que resulta no aumento da circulação sanguínea, colaborando com o metabolismo e a produção de colagénio no local.
A administração de Vitamina D em doses otimizadas para obter efeito imunomodulador, impede a atividade autoimune do organismo, suspendendo assim os mecanismos pelos quais a doença de Peyronie parece desenvolver-se, e por consequência suspendendo a fase ativa da patologia.
Especialidades
Saúde Sexual Masculina
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