Ejaculação Precoce
A ejaculação precoce, também designada de ejaculação prematura, é uma patologia sexual relativamente comum, estima-se que afete cerca de 1/3 dos homens…
A ejaculação precoce, também designada de ejaculação prematura, é uma patologia sexual relativamente comum, estima-se que afete cerca de 1/3 dos homens. Apesar disso, e embora seja curável na maioria das situações, muitos homens desvalorizam-na. Receiam não haver tratamento para o seu caso específico ou, por vergonha, não procuram auxílio.
Esta patologia torna-se assim progressivamente mais penosa para o casal e para a própria relação, apresentando consequências significativas aos níveis: pessoal, familiar e social.
Considera-se ejaculação precoce quando o homem não consegue controlar a ejaculação para satisfazer ambos os intervenientes na relação sexual. Todos os homens, no início da sua vida sexual, apresentam ejaculação precoce, com o passar dos anos e com a experiência acabam por conseguir prolongar e controlar melhor a ejaculação.
O que pode causar?
Quando esta volta a surgir após esta fase, ou nunca melhora, tal pode dever-se a diversas causas:
Não orgânicas – de origem psicológica, emocional e social.
Causas orgânicas – as causas de origem orgânica representam a quase totalidade dos casos de ejaculação precoce, com consequências no plano psicológico e na relação – cerca de 75% dos casos estão associados a doenças, em particular à Prostatite e à Uretrite. Alterações hormonais e de neurotransmissores são outras possíveis causas orgânicas da Ejaculação Prematura.
Durante a relação sexual ocorre transmissão de bactérias naturalmente presentes na microbiota vaginal, pelo que a utilização de preservativo, revela-se indispensável na prevenção de doenças como a Prostatite, sendo esta a principal causadora da ejaculação precoce.
Também os problemas de saúde geral constituem fator de risco. Por exemplo, a ansiedade resultante de anomalias cardíacas pode precipitar o orgasmo como forma de diminuir a exposição à situação de risco percebida ou real.
O consumo de medicação para tratamento de patologias crónicas, bem como o stress, o cansaço e as preocupações relativas à vida pessoal ou profissional, também, constituem fatores de risco importantes.
A nossa experiência revela que a maioria dos casos resolve-se tratando a doença causadora da Ejaculação Prematura, sempre que tal é possível. Desta forma, previne-se não só o agravamento das queixas, mas também a ocorrência de outras doenças e/ou situações clínicas indesejáveis, passíveis de ser evitadas.
O tratamento *
Consiste numa solução integrada, que pode englobar diversos instrumentos terapêuticos: Terapia Laser de baixa intensidade, terapia medicamentosa com antibióticos, massagem prostática, entre outros que se consideram necessários. Na ausência de Prostatite e/ou Uretrite, a Terapia Laser permite restabelecer a homeostase e, com ela, a resolução de numerosos casos.
Poderá, também, envolver soluções como técnicas de distração, ou o aprofundamento de jogos sexuais de modo a diminuir a pressão e fortalecimento dos músculos do pavimento pélvico de forma a conseguir controlar melhor a ejaculação.
É fundamental compreender e enfrentar cada situação, criando soluções mutuamente compensadoras, que intervenham no processo de superação da patologia. Este processo reforça a autoestima do casal, bem como a própria relação. Consequentemente, as relações sociais melhoram de forma significativa.
Independentemente da origem do problema, é natural e quase inevitável que o prolongamento da ejaculação prematura e de outras disfunções de natureza sexual traga consequências individuais a ambos os membros do casal e à própria relação.
*O plano de tratamento recomendado exige sempre uma avaliação clínica prévia para a observação da sua indicação.
Especialidades
Saúde Sexual Masculina
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