“Está tudo na sua cabeça”.

Era o que muitos homens costumavam ouvir dos seus médicos. Ao rotular-se a impotência como perturbação psicológica, muitos homens com problemas médicos acabavam por se sentir inferiores, “menos homens”.

O estigma associado ao facto de se ser impotente era tão significativo que a maioria dos homens impotentes tinha dificuldade em admiti-lo perante o seu médico assistente. Aqueles que o faziam eram com frequência enviados de imediato ao psiquiatra.

Aos homens impotentes prestava-se um mau serviço.

É muito importante que percebamos que a impotência num homem experiente poucas vezes é devida a razões psicológicas. Pode ser um sintoma de perturbação psicológica, mas na maioria das situações é consequência de uma desordem física. Em suma, provavelmente não “está tudo na sua cabeça”.

Se soubermos como funciona o corpo do homem, perceberemos melhor as razões da impotência masculina.

A impotência é a incapacidade de obter e manter uma ereção adequada para completar o coito. A impotência não tem a ver com desejo sexual, o orgasmo ou a ejaculação. Trata-se da incapacidade de encher o pénis com sangue e manter a ereção o tempo suficiente para obter um coito que seja mutuamente satisfatório. Dado que a relação sexual é uma das funções básicas na vida do ser humano, a capacidade do homem para obter e manter uma ereção pode ser vital para o seu “amor próprio”.

O primeiro passo para abordar um problema de impotência é pesquisar, reconhecer a sua causa, averiguar se é uma impotência de base orgânica, psicológica ou mista. Uma vez este assunto esclarecido e feito o diagnóstico causal, existem várias hipóteses de tratamento que possibilitam a um homem a indução e manutenção de uma ereção excelente e segura.

O homem impotente não está só.

A impotência é um problema comum. Há mais de 10 milhões de homens nos Estados Unidos que sofrem de alguma forma de incapacidade para conseguir ou manter uma ereção. Em Portugal são cerca de 500.000 os homens que sofrem de impotência a diferentes níveis. O número de casais que atualmente se mostram interessados em curar esta deficiência e que recorrem aos profissionais à procura de ajuda é cada vez maior.

A boa notícia é que quase todos os casos de impotência podem ser tratados com êxito. O passo mais importante para a obtenção desse resultado, é a procura de ajuda apropriada. Deste modo, um urologista especializado no tratamento da impotência (andrologista) pode estudar as suas causas e estabelecer um adequado plano de tratamento que leve à cura do doente.

Quem pode vir a ser impotente?

Qualquer homem com suficiente maturidade física para sentir desejo sexual pode vir a ser impotente. A incapacidade para o desempenho sexual faz com que muitos homens sintam que “falharam“. Esta situação pode levar a sentimentos de inibição, perda da autoestima e autocondenação. A incapacidade de obter ou manter uma ereção pode crescer ao ponto de se tornar numa fonte constante de infelicidade.

No passado, existia um estigma social associado com a discussão do problema da impotência fosse com quem fosse, quer se tratasse do parceiro, do amigo ou do médico. Ao idoso era frequentemente dito que a partir de uma certa idade o relacionamento sexual normal, já não estava dentro das suas possibilidades. Como naturalmente o seu desejo se mantinha, a sua frustração aumentava. O desespero levava-o a tentar tudo. “Charlatanice” e truques anunciados como cura (por exemplo: pó de chifre de rinoceronte, zinco, pau de Cabinda, “filtros do amor”) eram uma tentação para a vítima frustrada. No entanto, tais tratamentos aproveitam-se do desespero do homem impotente e não têm qualquer efeito médico comprovado. Muitos homens recorrem a estes tratamentos conseguindo somente despesas desnecessárias. Soluções de fuga, tais como o recurso ao álcool ou às drogas, em vez de resolverem o problema podem agravar a impotência e tornar a vida ainda mais infeliz.

Assista aqui ao vídeo do nosso especialista Dr. José Pereira da Silva para saber mais sobre a Impotência.

Para saber mais sobre em que consiste o tratamento, consulte esta página.

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