A MicroImunoterapia é um tratamento complementar cujo principal objetivo é apoiar e/ou reforçar o sistema imunitário para que recupere o seu equilíbrio e eficácia, para além de o ajudar a fazer frente às exigências impostas pelo o nosso estilo de vida.

Para o acompanhamento dos pacientes, o médico dispõe de análises biológicas imunitárias. Nas consultas de acompanhamento / controlo, é possível avaliar a reação do sistema imunitário logo a partir do início da patologia e apreciar a eficácia da terapêutica na redução desta. A Microimunoterapia, tendo em conta a etiologia da patologia, permite uma melhor prática da arte da medicina.

Enunciamos em seguida os sete princípios caraterísticos da Microimunoterapia:

    1. As citocinas: “Proteínas especializadas na comunicação entre as diferentes unidades do sistema imunitário”. São a base das fórmulas da Microimunoterapia.
    2. As microdoses: “As substâncias utilizadas em Microimunoterapia encontram-se em diluições perifisiológicas”. Graças às microdoses a Microimunoterapia é bem tolerada, sem ter toxicidade conhecida.
    3. A modulação das diluições: “O objetivo da Microimunoterapia é estimular, modular ou inibir as ações do sistema imunitário”. Uma diluição alta trava o efeito da substância; uma diluição média, permite ao sistema imunitário modular o efeito da substância em função da necessidade do organismo, e uma diluição baixa estimula o efeito da substância.
    4. Uma estratégia com objetivos múltiplos: “A Microimunoterapia propõe um foco terapêutico dirigido a atuar ao nível dos sintomas e das causas. “A Microimunoterapia poderá utilizar-se tanto na prevenção como no tratamento sintomático.
    5. Uma informação sequencial: “Permite ao sistema imunitário recuperar o seu potencial de realizar reações em cadeia”. Uma fórmula de Microimunoterapia apresenta uma repartição específica de citocinas em lapsos de tempo determinados. O ritmo que resulta desta posologia, repetida sucessivamente, permite ao sistema imunitário recuperar o funcionamento correto das suas reações em cadeia.
    6. Os Ácidos Nucleicos Específicos (SNA – do inglês Specific Nucleic Acid): “Uma ação muito precisa em relação à patologia tratada”. A diluição utilizada, tem por objetivo inibir o caráter expansivo de um agressor (próprio ou alheio), ou quando se dirige a um gene humano, corrigir um estado de imunidade alterada.
    7. Absorção pelo circuito linfático: “A informação da Microimunoterapia transmite-se diretamente ao local do combate imunológico, dentro do circuito linfático”.

Os sete princípios têm ação sinérgica. 

A Microimunoterapia pode aplicar-se em diferentes doenças que cursam com o desequilíbrio do sistema imunitário.

No caso das infeções virais e das suas consequências (por exemplo: mononucleose infeciosa, herpes simplex 1, e 2, varicela, herpes zoster e afeções resultantes do papiloma vírus humano) e na presença de uma resposta imunitária deficiente, os vírus tomam o controlo do organismo.

O objetivo da terapêutica com microimunoterapia é ajudar o sistema imunitário a detetar os vírus em tempo útil e ajudar a combatê-los.

Dr. José Pereira da Silva – Diretor Cínico na Clínica do Poder

 

Bibliografia:

  1. Zhang L. Liu Y (2020). Potential interventions for novel corona virus in China: A sistematyc revew. Journal of Medical Virology DOI: 10. 1002/jmv.25707
  2. Santi, C., Semplici, T.; Analysis Of The Immune System Through The Clinical Interpretation Of Lymphocyte Subpopulations; Italia, 2017, Gruppo Editoriale Viator. ISBN: 978-88-96813-10-2

 

Parte 5 de 5 – primeira publicação a 01.04.2020 em https://clinicadopoder.blogspot.com/

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