Considerações Sobre Opiáceos

Opiáceos, também chamados de opioides são, como o nome indica, derivados do ópio.

O que são Opiáceos?

Opiáceos, também chamados de opioides são, como o nome indica, derivados do ópio.

Podem ser naturais, quando obtidos a partir da papoila (Papaver somniferum), ou sintetizados, geralmente, a partir do ópio.

Existem diversos opiáceos medicinais, nomeadamente:

  • Morfina – utilizada na dor intensa e ansiedade;
  • Codeína – administrada na dor leve e poderoso antitússico;
  • Tebaína (paramorfina -> naloxona – antagonista da morfina);
  • Papaverina (espasmolítico, vasodilatador);
  • Noscapina (antitússico, antipirético).

Quando naturais, obtêm-se por extração direta da cápsula da papoila.

Os opiáceos produzem os mesmos efeitos que os opioides endógenos, como a Endorfina e Encefalina, que são neurotransmissores, ou seja, pequenas moléculas responsáveis pela comunicação das células no Sistema Nervoso. As principais indicações terapêuticas destes fármacos são a dor intensa e a ansiedade associada.

Efeitos Dos Opiáceos

Os opiáceos diminuem a atividade do Sistema Nervoso Central (SNC) por meio da analgesia e hipnose, deprimindo os centros da tosse e respiratórios, diminuindo o batimento cardíaco e tensão arterial (TA), conduzem a uma dependência química, devido à sensação de bem-estar que estas substâncias produzem no organismo, sendo que a sua suspensão acarreta um doloroso processo de abstinência.

Sintomas da abstinência:

  • Náuseas e vómitos;
  • Diarreia;
  • Cãibras;
  • Cólicas abdominais;
  • Lacrimejo;
  • Corrimento nasal;
  • Entre outros.

Estes sintomas podem durar até 12 dias.

Tolerância

A eficácia clínica desta prática verifica-se comprometida devido ao desenvolvimento de tolerância analgésica, que consiste na redução do efeito analgésico, conduzindo à hiperalgesia, ou seja, a uma sensibilidade exagerada à dor e/ou alodinia, que corresponde a uma sensação de dor a um estímulo, habitualmente, não doloroso; o que, por sua vez, conduz a uma necessidade de aumentar a dose terapêutica, acarretando efeitos colaterais como:

  • Dor crónica associada à reduzida atividade física;
  • Depressão respiratória;
  • Obstipação;
  • Défice cognitivo;
  • Dependência de fármacos;
  • Situações psicossociais complicadas;

Soluções

Assim verifica-se imperativo a aplicação de novas abordagens que possam curar a causa subjacente à dor, de onde que, a Clínica do Poder apresenta Tratamentos com laser médico, ou seja, a terapia com laser de baixa intensidade (LLLT) que permite a eliminação ou redução da dor e da ansiedade que lhe está associada e a recuperação funcional do doente não só no plano físico como mental o que conduz, naturalmente, a uma redução ou, idealmente, cessação, da utilização de AINEs (Anti-inflamatórios não-esteroides), opiáceos e corticosteroides.

O Centro de Estudos de Medicina Baseada na Evidência – CEMBE, realizou uma metanálise de 4 estudos elaborados a partir de bases de dados de sistemas de saúde no Canadá e na Europa, com vista a avaliar o verdadeiro risco de enfarte agudo do miocárdio (EAM) por consumo regular de anti-inflamatórios não-esteroides (AINEs), de onde se concluiu que todos os AINEs analisados se associam a um risco aumentado de EAM (fonte: UNIVADIS)

Especialidades

Medicina Laser

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Considerações Sobre Opiáceos
Dor Crónica Geral e Tratamento da Dor
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